Coloque suas apresentações de PowerPoint em um DVD é o título da matéria do G1, na sessão de tecnologia em novembro de 2008. O Instagram seria criado dois anos depois, o Nintendo DSI estava sendo lançado, o WhatsApp se tornaria realidade em um ano, o Google apresentava o Android ao mundo e o iPhone tinha apenas um ano de vida.
No mesmo ano, o uniforme do Santos estampava a Semp Toshiba como a principal patrocinadora. Hoje, carrega Pixbet no mesmo lugar. E isso não é exclusividade do time paulista, 69% das 124 equipes das quatro divisões do Brasil, iniciaram 2023 tendo uma casa de apostas esportivas como patrocinadora.
Sim, o mundo mudou. Isso faz menos de 15 anos.
A maioria das marcas que nos relacionávamos naquela época não nos tem mais como consumidores e muitas das que hoje fazem parte do nosso dia a dia, nem existiam ainda. Mais do que isso, a exemplo das casas de aposta, empresas que não imaginávamos que poderiam existir, ganharam o mercado de forma inacreditável. E nem estamos falando das mais recentes empresas de inteligência artificial que revolucionam nossa vida a cada dia que passa.
Mas em meio a esta revolução, qual o nosso papel? 🤔
Somos e sempre seremos os protagonistas. O Cannes Lions 2023 nos provou, mais uma vez, que ideias e novas tecnologias só ganharão vez se moverem as pessoas.
A campanha hermana premiada com o Grand Prix de Mobile, o maior prêmio da categoria, deixa claro a importância disso. A ação da PedidosYA, um app de delivery, foi assinada pelo GUT Buenos Aires e ajudou com que milhões de pessoas fossem às ruas da capital argentina somente por meio de uma notificação de celular em que avisava que o “Seu pedido está a caminho”.
O pedido era a taça da Copa do Mundo que a seleção comandada por Messi trazia do Catar. O resultado disso foi que a hashtag com nome da empresa ocupou a liderança do trending topics do Twitter, a frente da própria vitória, mobilizando milhões de pessoas para celebrarem o mundial.
Então, como marcas e líderes de empresas, precisamos entender que tecnologias, redes sociais, mídias e inteligências artificiais são apenas um fim para algo maior: impactar e engajar pessoas reais.
As casas de apostas não produzem dinheiro, elas precisam de apostadores. As mídias sociais não adiantam em nada se não tiverem milhões de pessoas conectadas. Novas tecnologias não vão para frente, se pessoas não a utilizarem.
Já pensou que você passa quase 2h por dia, em média, assistindo produtores de conteúdo?! É isso que diz a pesquisa da IAB Brasil de junho deste ano.
Mais do que isso, 92% de nós brasileiros aplicam frequentemente dicas e conselhos destes creators. Prova de que estamos sedentos por verdade.
Por fim, o mundo acontece na vida real. Acredite nisso.
Perca mais tempo olhando para seus clientes do que para tecnologias que aceleram seu processo. Sem eles, não adianta em nada.
Forte abraço e conte conosco!